Caveira

Imagine que acabo de ver uma pintura do Van Gogh que não conhecia: uma caveira com cigarro, de 1886. Tinha humor o Vincent ou é um alerta aos fumantes?

O Van Gogh Museum de Amsterdam publicou as três imagens de seus auto-retratos juntas  e não consegui separá-las. Será que ele fumava?

Aniversário

Hoje o Google está entrando na adolescência. Está completando 14 anos. Tão novinho...

Impressionante como esta ferramenta entrou avassaladora no cotidiano do mundo todo. 

Quando fui apresentada à Internet, nos anos 90, a ferramenta de busca mais usada era o Altavista e acabo de verificar que ainda existe, associada ao Yahoo.

Não me lembro quando foi que descobri o Google, mas uma vez descoberto acho que  não passei um dia sem usá-lo.  

Hoje o Google está tão entranhado na nossa vida que até já virou verbo. Quantas vezes já ouvi a expressão dá uma googlada. Ou então vou googlar. Certamente você já ouviu coisa parecida.

É estranho que sejam somente 14 anos, a impressão que tenho é que já existe desde sempre pois é tão comum no nosso dia a dia que nem percebemos como esta ferramente tão nova tornou-se perene nas nossas tarefas.

Como sempre trabalhei com pesquisas por força da minha profissão chego a me perguntar como a humanidade conseguiu viver até então sem ele. Quanto tempo teria economizado ao longo da vida se já existisse desde o início da minha carreira de bibliotecária.

Parabéns ao Google e aos gênios que o inventaram. 

Vincent van Gogh: Olhando para o Japão

Gosto muito do Van Gogh mas não sou expert. Bem longe disso.

Hoje recebi este vídeo pelo Facebook do Van Gogh Museum de Amsterdam, no qual o curador Jansen explica e demonstra influência japonesa no trabalho do artista. 

Nunca reparei nisso pois não entendo nada de arte, apenas aprecio.

Defina-se

Defina-se    (Da série Poesia Numa Hora Dessas de Luis Fernando Veríssimo)

Defina-se ligeiro
Não seja mineiro
O melhor quem é?
Messi ou Pelé?
Bem passado ou mal?
Internet ou jornal?
Água sem gás ou gasosa?
Lewandowski ou Barbosa?

(Estadão)

Poluição dos mares

Uma matéria do Estadão me chamou a atenção hoje: o tsunami de 11 de março do ano passado no Japão ainda não acabou. Continuam a ser encontrados objetos de todos os tipos nas praias da costa oeste dos Estados Unidos e do Canadá, vindos do Japão.

Segundo a reportagem durante a próxima estação de inverno do hemisfério norte muito mais objetos aparecerão e deverão aparecer durante muitos anos pois até agora só apareceram 1% dos destroços, segundo estimativas sendo que além do que afundou, ainda boiam no Pacífico Norte cerca de 1,5 milhões de toneladas de escombros.

A Agência Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) americana estima que nos próximos 50 ou 60 anos ainda aparecerão objetos resultantes desta catástrofe de 2011.

Os vasculhadores de praia já estão atentos. 

Nesta última leva apareceram bolas entre outros  e até um banheiro completo.

Relembrando

Em 2008, quando da Olimpíada de Beijing, a Globo produziu vários programas relembrando as conquistas de medalhas de cada esporte, num programa chamado Baú da TV.

Aqui está o pessoal da vela, com muito orgulho...

Mummenschanz

Desde 1972 o teatro Mummenschanz encanta plateias do mundo todo.

Vieram diversas vezes ao Brasil e eu tive a oportunidade de vê-los duas vezes e adorei seu show de imagens   e pantomimas e sons. São inesquecíveis e o público de todas as idades morre de rir com as alegorias até filosóficas.

Dez anos de aventuras

Acabei de ler o livro " Dez anos no mar: diário de uma ventura" da famosa Família Schürmann..

Incrível. 

O casal Vilfredo e Heloísa com seus três filhos Pierre, David e Wilhelmm, de 15, 10 e 7 anos respectivamente, partiram de Florianópolis em 1984 no veleiro Guapos para uma viagem de volta ao mundo sem data para retorno.

Heloísa e Vilfredo prepararam-se para a aventura durante alguns anos, planejando tudo em detalhes. Matricularam os filhos em escolas de ensino a distância e durante todo este tempo foram os professores das crianças, com rigorosa disciplina.

Saíram navegando pela costa brasileira onde iam parando nas marinas ao longo de toda sua extensão, visitando tudo em todos os lugares e passaram pela Venezuela. Seguiram rumo ao Caribe, permanecendo em quase todas as ilhas e tomando contato com os povos e as culturas locais. Uma delícia de se acompanhar. Permaneceram muito tempo no local e pelos relatos dá para perceber que muita gente faz isto pois a autora Heloísa conta  que em cada marina que aportaram encontravam veleiros com a mesma filosofia de vida. Estabelecem-se amizades duradouras. 

Passaram pelo canal do Panamá em direção ao Oceano Pacífico, rumo às Ilhas Galápagos onde permaneceram novamente. Seguiram longo percurso para chegar à Polinésia e pelo que Heloísa descreve é mesmo um paraíso. Passaram pelas Ilhas Fiji, rumo à Nova Zelândia. 

Perto da costa da Nova Zelândia viveram seus piores momentos pois, durante violenta tempestade, quebraram os dois mastros, perderam as velas e ficaram dias a esmo esperando a tempestade passar para seguir com motor. Ficaram longo tempo em terra para os consertos. Nestes intervalos as crianças frequentavam as escolas locais. 

Depois de algum tempo decidiram procurar barco novo para comprar e viajaram de avião para a Europa e procuraram longamente por uma embarcação maior.

Seguiram para as ilhas do Pacífico Sul, Nova Caledônia, Tonga, Vanuatu, etc.

Foram ao Oceano Índico visitando as Ilhas Christmas e Cocos, as ilhas Seychelles e Madagascar. 

Foram para a África do Sul que vivia tormentos e momento histórico com a proibição  do apartheid. Cruzaram o cabo das Tormentas e, novamente no Oceano Atlântico, seguiram rumo ao Brasil, passando pela Ilha Trindade, Rio de Janeiro, Ilhabela e chegando finalmente em casa, Florianópolis, em 1994.

Vale a pena ler este livro.

Posteriormente fizeram outras viagens que estão relatadas em seu site.