sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento real

Pronto, o belo príncipe William etá casado. Todos os noticiários, jornais, revistas e sites estão inundados de fotos e reportagens.
O conto de fadas do século 21 mais uma vez se realiza para os outros, não para mim. Incrível como um assunto tão fora do nosso cotidiano nos atrai e  a imprensa nos estimula e faz de um evento comum como o casamento um espetáculo globalizado. As monarquias fazem isto muito bem e é mesmo só para isto que servem.
Na pomposa cerimônia incomodou-me o excesso de vermelho: o príncipe, os guardas, o altar, as carruagens, o imenso tapete, a roupa do coral,  tudo era vermelho. Temí que a Bebete II também aparecesse de vermelho mas, ufa, ela deu um refresco. Divertí-me muito com os chapéus das convidadas, bom e mau gosto misturaram-se igualmente. A noiva Kate até que se saiu muito bem usando um vestido mais para o tradicional e segurando a onda numa boa.
O próximo será Harry. Já tem candidatas:


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Optimist

Já contei umas tantas histórias do meu filho velejando, principalmente na categoria Optimist.
Talvez um ou outro não conheça este barco e apresento-o aqui. É considerado o barco-escola para crianças de 7 a 15 anos. Completados os 15 anos a criança tem de sair porque já cresce muito e nem cabe mais no barquinho. Acompanhei muitos casos de meninos que cresceram muito antes e tinham engraçadas dificuldades para se acomodar nêle.
Acabou de acontecer em Algarrobo, no Chile, o campeonato Sul-Americano desta classe de veleiros e o vencedor foi o brasileiro Tiago Brito.
Aí está o barquinho e o Tiago em ação:





quarta-feira, 27 de abril de 2011

Chatices boas

Já reparou como o dia começa chato quando se tem coisas chatas para fazer logo de manhã?
Tive dentista, chato, o bom é que não há nada para fazer e já estou liberada.
Fui tomar vacina contra gripe do idoso. Detesto e é chato  tomar uma picadinha no braço. O bom é que não terei gripe o ano todinho. Aproveitei para fazer teste de glicemia para verificação de diabetes. Outra picada no dedo, muito chato. O bom é que deu tudo normal.
Meu filho veio com dúvidas chatas sobre declaração de impôsto de renda. O bom é que tem o eficientíssimo Receitafone e tudo ficou esclarecido.
O dia começou muito chato mas agora está ótimo para ler meu livro sobre a biografia de Liszt. Excelente.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Regata do Descobrimento

Sempre nesta época do ano lembro-me de uma regata de que participei no final dos anos 60.
Regata esta num barco de oceano, destes em que vai muita gente e só veleja no mar. Estávamos no Iate Clube de Santos, no Guarujá, e os veleiros se preparavam para esta regata comemorativa do Descobrimento do Brasil e a largada era na barra de Santos e a chegada em Bertioga onde descendentes portugueses de Cabral nos aguardavam.
Como não era uma regata classificatória para algum ranking o dono do Flamingo, barco em que fui, um holandês maluco, decidiu não levar muito a sério e convidou para embarque todas as “viúvas da vela” ou seja, as namoradas, esposas, etc. que costumam ficar em terra enquanto os homens velejam. Existem muitas por aí.
Lá fomos nós. Lindo dia de sol, vento moderado, muita mulher de biquini deitada no convés e capirinha a bordo, muita música e diversão. Os adversários-amigos se mostraram invejosos. Meu namorado e posterior marido comandava o barco e, apesar do clima festivo a bordo, velejou uma regata eficiente e, com boas manobras, rapidamente estávamos liderando a prova. Os adversários não acreditavam no que viam pois nosso barco estava com sobrepêso por excesso de mulheres e poucos tripulantes experimentados.
Ganhamos de ponta a ponta e quando vimos que os portuguêses vindos especialmente para estas comemorações estavam de terno e gravata na praia e dois dêles estavam fantasiados de Pedro Álvares Cabral e seu marinheiro ficamos envergonhados pois não havíamos pensado em levar uma roupa adequada e tivemos de ir à cerimônia  de entrega dos prêmios enrolados em cangas e os homens de bermuda mesmo. Aliás, isto é normal nas regatas em geral e não contávamos com a exímia e formal educação dos portugêses. Mas tudo acabou bem e nosso holandês maluco ainda convidou os portuguêses a voltar ao Guarujá no nosso barco. Declinaram, acho que pelo nosso alto teor etílico.
Foi um festival e tanto. Ainda hoje dou risada.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Bikers

Qual é o santo protetor dos que andam de bicicleta?
Espero que seja cada um de vocês, motoristas de carros, ônibus, taxis e motociclistas.
Meu filho entrou para o mundo dos bikers já há algum tempo e diariamente anda pelo meio do trânsito maluco de São Paulo, principalmente na zona Oeste e Sul. Anda corretamente equipado com capacete, luzes dianteira e traseira, etc., mas sofre muitos percalços em seus trajetos.
Segundo êle os carros, motos e ônibus respeitam as bicicletas mas os taxistas os perseguem. Porquê esta atitude coletiva? Não sabem que existe uma lei que obriga os automóveis a manterem distância de um metro e meio das bicicletas?
O filhote adora as ciclovias que se abrem nos finais de semana e passeia bastante nelas. Infelizmente só funcionam neste período.
Segundo a preocupada mamãe deveriam funcionar sempre. Existe alguma ONG que esteja lutando por isso? Quero participar.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Uma fã

Sou fã da Rádio Eldorado há muito tempo e posso explicar.
Êles sempre deram notícias sôbre a vela, os campeonatos e os resultados bem como entrevistas com os principais velejadores dêsses eventos. Por isso virei fã e sou até hoje.
Com frequência usam os próprios velejadores como repórteres ou comentaritas.
Imagine que até do meu filhotinho deram notícias quando viajava e eu não tinha comunicação.
Num campeonato sul-americano de Optimist realizado em Salinas, no Ecuador, a comunicação era quase impossível na época e o técnico dos brasileiros, Dudu Melchert, combinou com a rádio que além dos boletins diários deixaria notícias com a secretária e bastava ligar para lá para recebê-las. Para mim foi fantástico.
Mãe fã vale o dobro da audiência!

terça-feira, 19 de abril de 2011

Mãe de velejador - 4

Tenho tantas lembranças na minha missão auto-imposta de mãe de velejador ou estimuladora do esporte que as vêzes me vem uns flashs de coisas que fiz das quais só posso dar boas risadas.
Lá prá 1986 o meu clube sediou um campeonato brasileiro de Optimist e deixei-me escalar para a secretaria do evento. Nunca gostei muito de fazer isto pois fica-se em terra fazendo inscrições, vendendo tickets de refeições e no final do dia ainda tem de calcular a súmula de uns 140 participantes. Sempre preferí fazer juria, no meio da tchurma. Mas assim foi.
Neste campeonato teve um dia livre de regatas para a garotada e conseguimos patrocínio da Scania (obrigada, meu amigo Hans Schluepmann) para lotar três ônibus e levá-los ao Zoológico que abriu só para nós. Eu resolví ser voluntária e ir junto com mais uns três adultos para o passeio. Como o campeonato é inter-estadual a molecada dos outros estados estava doidinha por êsse passeio.
Outra roubada!
A idade da garotada variava entre 7 e 15 anos. Os mais novos foram muito bonzinhos e educados. Já os mais velhos deram muito trabalho, principalmente os cariocas e os de Brasília.
Nunca ví tanta falta de educação. A minha sorte foi que um dos adultos, um pai de velejador da Paraíba, sujeito simpático e legal, revelou-se militar e dava uns assovios quando a bagunça extrapolava, deu umas broncas autoritárias nos moleques que então sossegavam e assim conseguimos chegar ao fim do passeio sem muitas baixas. Mas foi difícil e estressante.
Nunca mais fui voluntária para cuidar de tantas crianças. Deixei para os outros pais e voltei para minhas amadas jurias.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mãe de velejador - 3

Com o passar do tempo o meu filhote foi se firmando na vela e, já veterano gabaritado, foi classificado para um campeonato pré-mundial em Florianópolis.
Trabalho para a mamãe: os barcos todos iriam de caminhão e a criançada de ônibus. Tudo bem. O problema foi que o caminhão atrasou sua chegada e lá ficamos nós de madrugada e na chuva carregando os barcos. São frágeis e necessitam ser embalados e posicionados e amarrados no caminhão de tal forma que não quebrem ou tombem.  E carrega cascos, mastros, lemes, bolinas, retrancas, rolos de velas, etc. O motorista já havia carregado barcos antes e tinha conhecimento de modo que tudo saiu bem.
Fiz a mala do menino, não sem antes escrever o nome dele em todas as peças, pois era e ainda é, muito bagunceiro e esquecido.
 Partiu feliz e só depois ví que  eu cometí um êrro: esquecí de colocar a pilha de camisetas para duas semanas em sua mala. Não havia celular naquela época, início dos anos 90, e a comunicação com o clube era muito difícil. Decidí, no fim-de-semana seguinte, pegar um avião e levar-lhe as camisetas pois êle também não tinha dinheiro suficiente para comprar algumas.  Esperava encontrá-lo muito brabo mas que nada. Estava com a mesma camiseta de vários dias, velejando e brincando, achando tudo muito bom.
Hospedei-me no mesmo hotel de turma, um hotel horrível, sujo, sem água durante horas mas tinha a vantagem de ser do lado do clube e observei a molecada, todos felizes da vida, fazendo muita bagunça, mas obedecendo o técnico Dudu Melchert com muito respeito. Voltei para casa tranquila.
No fim-de-semana seguinte combinei de voltar para lá e voltar para São Paulo com o ônibus da molecada para ajudar a cuidar dêles.
Aí aconteceu um fato curioso no domingo pela manhã: todos tomavam café na varanda do hotel com vista para o mar quando alguém gritou: “tubarões!!!” Olhamos também e vimos as barbatanas. O Ingo arregalou os olhos dizendo baixinho: “tubarões coisa nenhuma, são golfinhos”e saiu correndo para montar o seu barco. Nunca montou tão rápido. Como era fanático seguidor dos seriados e revistas do Jacques Cousteau e adorava baleias e golfinhos, sabia muito bem distinguir alhos de bugalhos e eu acreditei nêle e deixei-o partir ao encontro dos seus queridos golfinhos. Pais aflitos queriam segurá-lo. Das 130 crianças só uma teve coragem de acompanhá-lo. Adorou chegar perto dos adorados animais.
A viajem de volta com o ônibus-leito naturalmente foi uma roubada: os moleques até que sossegaram cêdo porque estavam cansados mas quando de manhã, já perto de São Paulo, eu quis usar o banheiro...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bisavô fanfarrão

Da série histórias de família sempre aparecem algumas bem bizarras e na minha família não é diferente.
Meu pai gostava de contar uma história do meu bisavô materno, um tal de Meyer ou Meier, não sei. Só sei que não era chegado muito ao trabalho e dado à farras e trapaças. Explorava a mulher dêle sempre pedindo dinheiro para ir arrumar emprêgo de fiacre para causar boa impressão e lá ia êle para a esbornia.
Depois de um tempo, infelizmente não sei como, arrumou emprêgo de capitão de um iate chiquérrimo de um nobre russo e lá pelas tantas ancorou em Gênova, na Itália. Comentou no pôrto que o barco era dêle e, como também era dado ao  jôgo, entrou numa jogatina e foi instigado a apostar o iate. Não deu outra, apostou e perdeu!
Teve de fugir e desapareceu durante anos sem deixar vestígios.
Muito tempo depois a família descobriu um livro em que era contada a história de uma expedição inglêsa ao Egito para descobrir a nascente do rio Nilo e lá estava citado o nome dêle como... carregador.
Nunca mais reapareceu.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mãe de velejador - 2

Hoje em dia , olhando para o passado, me surpreendo com tudo que passei com o filho velejador. As minhas memórias dos campeonatos e viajens de que participou com o seu barco Optmist, divergem totalmente das dêle. Êle só lembra dos velejos, das raias de regata, dos amigos, dos ventos, das vitórias e derrotas, dos detalhes técnicos, das bagunças que faziam.
Eu lembro muito mais da retaguarda que tinha de dar às suas atividades esportivas. Juíza e auxiliar de juíza de regatas que fui durante décadas, tinha de me dobrar em duas para dar conta de tudo. Era engraçado. Ficava de ôlho nas largadas e chegadas e acompanhando as regatas de todo mundo e tentando descobrir o que o filhote estaria aprontando enquanto eu cuidava dos outros.
Lembro particularmente de um dia na represa Guarapiranga quando fui juíza de um campeonato inter-estadual de Optimist em que o vento estava fortíssimo, muito mais que o normal e mesmo os mais velhos foram virando e até os bombeiros vieram falar conosco sobre o perigo, algo inédito na represa, e decidimos anular a regata. A raia parecia um campo de guerra.
Sempre ensinamos para as crianças que a segurança está em primeiro lugar e se percebessem que não dariam conta dos seus barcos que fossem se abrigar nas prainhas e nas ilhas que depois nós os resgataríamos de lancha.
Deu uma confusão danada. Com muito custo conseguimos levar a lancha da juria até a Federação e de lá iríamos acionar os resgates. Só que sou mãe sempre e em silêncio percebí que não havia visto meu filho há tempos. Pelo rádio comunicamo-nos com todos os clubes da represa e soubemos que as crianças haviam se espalhado e todas estavam em segurança. Aí veio um rádio da Federação dando conta que só faltava o 1559, meu filho. Como conhecia bem meu filhote, que ainda era muito pequeno, tinha certeza que estava na chamada “prainha”, lugar abrigado e seguro. Mas... e se não fosse verdade?? Passei muita angústia. Dali a pouco chegou a lancha do meu amigo Hansi que sempre ajudava em horas de apêrto, dando risada, e me avisando que encontrou o Ingo na dita prainha, mas que estava jogando futebol e não queria ser rebocado tão cedo. Quando o vento cedesse voltaria sozinho para o nosso clube.
Ai, ai, fico nervosa só de lembrar...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mãe de velejador - 1

Ser mãe de criança velejadora não é fácil. Deve ser mais ou menos como mãe de modêlo.
Meu filho começou muito cêdo na vela, lá pelos 7 anos, e não conseguia nem carregar os próprios equipamentos e se atrapalhava em tudo. Fui acompanhando e ensinando mas o grosso do serviço de montagem, desmontagem e manutenção sobrava para mim. Tudo bem, mãe é prá essas coisas mesmo.
Logo no ano seguinte em que começou teve um campeonato brasileiro no Rio de Janeiro e obviamente êle não se classificou para participar pois ainda era muito mirim. Mas havia a modalidade paralela “aberto” no qual as crianças todas podiam participar. Julguei que seria um ótimo incentivo e aprendizado e lá fomos nós ao Rio.
Foi nossa primeira investida em viajens de velejador. E foi uma desgraça total.
O barco foi colocado em cima do carro com um rack e lá fomos pela Dutra. Na altura da Baixada Fluminense percebí que o barco se mexia muito e paramos para verificar. Logo veio um moleque e nos assaltou. Seguimos viajem e com uma mão fui segurando o barco enquanto um amigo meu guiava. Chegamos ao Iate Clube Jardim Guanabara, na Ilha do Governador, esbaforidos e assustados e verificamos que o rack estava completamente solto com os parafusos espanados.
Bem, montamos o barco e lá se foi o meu moleque baía de Guanabara afora com seu barquinho Optimist. Enquanto isso fui aprender o caminho até a lagoa Rodrigo de Freitas onde aluguei um apartamento do amigo de meu amigo. Isto foi um grande êrro porque era muito longe e tinha de trafegar por toda a av. Brasil de manhã e de noite. Era janeiro e todo dia chovia muito e peguei inúmeras inundações. Foi aterrador. Desde essa época fiquei com pânico de inundações. Traumatizei.
As regatas começaram, meu filho se deparou pela primeira vêz com a questão das marés que não conhecia, visto que só conhecia a represa Guarapiranga, mas foi indo direitinho. Eu ficava em terra angustiada porque não podia vê-lo pois a raia de regata era muito longe, mas é claro que havia esquema de salvamento em caso de necessidade. Eu mesma fiz isto muito na Guarapiranga e não deveria ficar aflita mas fiquei.
Mas numa brincadeira de final de tarde no clube o filhote machucou fortemente o dedão do pé. Tirou pedaço, com se diz, e perdeu a unha. Foi atendido pela minha amiga médica que decretou que não poderia molhar o pé por um bom tempo. Quem conhece barco sabe que o pé molha mesmo. Resultado? Regatas perdidas.
Ficamos no Rio durante todo o campeonato e meu Ingo ainda participou das últimas regatas apenas como treineiro quando o pé já estava melhor.
Comprei um rack novo e meus amigos instalaram no carro, colocamos o barco e toca prá São Paulo. Eu não sabia sair da Ilha do Governador para a Dutra e fui atrás de outro amigo que me guiou até lá, depois acenou e pisou fundo e foi embora. Pouco depois, ainda na Baixada Fluminense (de novo) verifiquei que não via mais a ponta do barco pelo vidro do carro. Ai meu deus, perdí o barco? Olhei pelo retrovisor e não ví nada na Dutra e fui para o acostamento. Os parafusos do novo rack também haviam espanado e o barco estava deitado no capô do carro. E agora??
Respirei fundo, tranquei meu filho dentro do carro e me plantei ao lado da estrada para esperar outros amigos com barco na capota, morrendo de medo de novo assalto. Por sorte não precisei esperar muito pois logo apareceram tres velejadores para me ajudar. Um deles puxou ostensivamente uma arma e ficou rondando os carros e os outros dois fizeram uma amarração com cabos que por sorte tinham, colocando o rack em pé e amarraram até nos parachoques do carro com nós de caminhoneiro. O carro parecia um ôvo de páscoa sobre rodas.
Assim cheguei em São Paulo. Como não corrí muito os velejadores chegaram antes no meu clube e contaram as minhas façanhas de mãe de velejador e tomei muita gozação mas também solidariedade.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Picaretagem na segurança

Que o Brasil é o país da picaretagem tudo mundo sabe.
Mas picaretagem da grossa no avião da presidente da Nação beira piada das mais infames.
Dei muita risada hoje quando me deparei com matéria no Estadão relatando que o comandante deu carona de ida e volta à uma amiga, irmã de uma das comissárias, no avião presidencial que levou Dilma e sua família à Natal, no carnaval. Como é possível ninguém perceber? Os agentes de segurança servem para quê? Quantas vezes isto já aconteceu?
Este fato lebrou-me que lá pelos inícios do anos 80 trabalhei num escritório de engenharia consultiva onde havia uma secretária cuja irmã também era constantemente escalada como comissária do avião presidencial. A secretária contava, com a cara mais lavada do mundo, que a irmã e seus colegas traziam muita muamba para vender quando viajavam com o presidente ao exterior.
Já sabemos como vai acabar a história deste comandante: inquérito, sindicância administrativa, alguma investigação hipócrita, muito blá, blá, blá e... o esquecimento.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Aniversário da Oma

Ontem minha mãe completou 89 anos! Fantástico. Todos a chamam de Oma, que é um diminutivo de avó em alemão, mesmo aqueles que não falam alemão. Ela se diverte com isso.
Está perfeitamente lúcida, no comando de sua vida e sua casa. Só fisicamente mostra fortes sinais de cansaço e dores de costas.
Ela tem personalidade pessimista, reclamona, tímida e tem constante medo do futuro. Não compreende que pode relaxar pois se já chegou até aqui...
É severa e fria com os filhos mas com os netos, que são irreverentes e brincalhões, se derrete toda e adora quando vão  visitá-la. Tem bisnetos, mas três moram na Alemanha e os conheceu somente em 2007 quando vieram conhecê-la. Curte muito a bisneta Lisa que mora aqui.
Comemos torta de maracujá, deliciosa, acompanhada de um bom café e as irreverências do neto Ingo e sua Letícia.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Como o tempo passa rápido!

Frase originalíssima,né? Mas pensei isto mesmo na sexta-feira passada pois foi o quinto aniversário de casamento do meu filho. Nossa, já faz cinco anos, incrível...
Comemoramos no sábado com uma turma grande, sogros, padrinhos e amigos, numa pizzaria prá lá de original: fica longe de tudo, na Riviera Paulista, e só abre uma vez por mês, sempre no primeiro fim de semana. Só trabalha com reservas e é dirigida por uma família que o faz por hobby. O restaurante fica na casa deles, não é identificado  da rua e, pelo visto, muita gente conhece, pois estava lotado.
O lugar é lindo, tipo pub inglês, todo revestido de madeira e tijolos a vista e o mais importante, a pizza, deliciosíssima e bem diferenciada. Comí pizza de pimentão agridoce, djilicious.
Foi otimo.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Outro tema bem indigesto

A inflação está de volta. E mais forte do que indicam os índices oficiais. Está mais palpável no setor de alimentos, educação e serviços.
E até agora os nossos governantes limitaram-se a tergiversar. Enquanto Palocci defende paulada nos juros para voltar à meta de 4,5%, maneira pela qual o BC sempre segurou a inflação, o maluco do Mantega quer dar apenas aperto no crédito. Está mais do que na cara que não está dando certo.
No Estadão de ontem há matéria afirmando que nenhum investimento financeiro foi mais alto que a inflação.
Estão querendo destruir o Plano Real definitivamente? Estão esperando o que para combater o dragão?