segunda-feira, 29 de abril de 2013

Publicidade bizarra

A publicidade nem sempre teve o refinamento e a sutileza quase científica que exibe hoje nos anúncios de seus produtos.
Nos primórdios da propaganda há cenas de terror e até repugnantes que um publicitário de hoje abominaria e jamais usaria. Eis alguns exemplos:

Isto não é um anúncio de grupo vegetariano mas quer oferecer a melhor lingüiça de porco:



Um bebê num saco de celofane, uma visão assustadora para todos mas a Dupont usou para apregoar as vantagens do saco de celofane:


Propaganda de um tônico para engordar: 


"Papai diz que não vai  nos machucar" está escrito na camiseta da menina e assim se fazia propaganda de armas nos Estados Unidos: 


Ainda em 1966 o fabricante Crosman publicou este anúncio afirmando que armas trazem alegria. Observem o cartão de Feliz Natal:


Horrível: a menina de olhos esbugalhados diante do presunto da Swift:


Horroroso: anúncio de produto para tingimento mostra menina que tingiu a boneca e o gato. Impensável nos dias de hoje: 



Essa é demais: bebê fazendo a barba e o anunciante afirmando que é seguro!:


Mais armas: a propaganda é de cuecas!:


Esta não é horrível mas parece uma premonição: anúncio de 1979 de companhia aérea do Paquistão que reflete sombra de avião nas Torres Gêmeas americanas: 



(Fonte: Spiegelonline)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Da série "mães culpadas" - 2

No post anterior escrevi sobre a eterna culpa que as mães sentem em relação aos cuidados com seus rebentos e afirmei que senti a mesma coisa durante toda minha vida de mãe e só sei que um sentimento injustificado mas está sempre presente.
Hoje estou livre pois o filhotinho já tem 36 anos e quem cuida dele é sua esposa Letícia que o faz com zelo. 
Recentemente teve a gripe suína braba e eu não senti nenhuma culpa e o casal tratou do assunto sem minha ajuda. Eba! Estou libertada.
Mas nem sempre foi assim. Lembro-me de muitos episódios e doenças que o moleque teve e o sentimento estava  sempre lá.
Lembro particularmente de quando engoliu, ainda bebezinho, um alfinete de pressão num rápido descuido meu. Ai, ai, que sofrimento. A dúvida era ainda maior pois não sabia se o alfinete estava aberto ou fechado.
Corri para o pediatra que mandou fazer um raio X do abdomen onde ficou constatado que o  objeto que não devia estar lá de jeito nenhum já estava no intestino e fechado! Ufa. Menos mal. Tive de oferecer-lhe uma dieta que lhe entupisse o intestino para que o bolo fecal expulsasse a coisa e lá fiquei eu vários dias cutucando fezes com um palito para ver se o alfinete aparecia. Demorou vários dias mas por fim deu tudo certo.
O curioso é que sinto culpa desse perigoso episódio até hoje. Acho que só as mães me entendem...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Da série "mães culpadas"

Mãe que é mãe sempre sente culpa em relação aos filhos. Isto acontece com todas como tenho observado ao longo da vida. Toda mãe deseja o melhor para seus rebentos e, quando alguma coisa acontece com os mesmos, lá vem a culpa.
Recentemente a minha prima Cintya, muito mais nova do que eu e com filhinhos ainda pequenos, postou no Facebook que sua menina de 3 anos estava com broncopneumonia e que ela estava muito preocupada e com sentimentos de culpa. Indagava-se se deixou o ar condicionado muito forte pois mora no Guarujá ou não agasalhou bem a menina! Questionava-se de todas as maneiras.
Enfim, sentia-se culpada pela doença da pequena.
Eu me pergunto sempre de onde vem esse sentimento pois tive também, durante minha trajetória de mãe as mesmas sensações a cada problema que surgia. Uma gripe do meu filhotinho já me fazia onsumir em culpa.
Quando não ia bem no colégio, o que era comum, sentia-me culpada por estar ausente, sempre trabalhando.
Quando tomava um tombo eu achava que era culpa minha pois não o amparei a tempo.
Sei que é bobagem e todas as mães sabem mas a sensação está sempre presente. e sabem também que o excesso de zelo com a criança é pernicioso mas tendem a super-proteger e se não o fazem e algo dá errado, bingo!, lá vem a culpa.
Ser mãe é ser culpada no paraíso.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Os comedores de batatas

No dia de hoje em 1885 Vincent van Gogh estava trabalhando na sua obra-prima "Os comedores de batatas" e escreveu uma carta ao seu irmão Theo da qual o Museu Van Gogh publicou o seguinte extrato traduzido para o inglês que não me atrevo a traduzir para o português para não perder as peculiaridades: 



‘Herewith two scratches after a couple of studies that I made, while at the same time I’m working on those peasants around a dish of potatoes again. I’ve just come home from there — and have worked on it further by lamplight — although this time I started it in daylight. See, this is what the composition has now become. I’ve painted it on a fairly large canvas, and as the sketch is now, I believe there’s life in it.’


A obra finalizada: 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Uma jóia perdida

Dia desses fui passear num shopping e olhei também as vitrines de jóias. Seus brilhos me fascinam, mas ao contrário do que se possa imaginar, não as desejo. Não me vejo com jóias. Acresça-se  a isto de que hoje em dia em São Paulo usar jóias é atrair perigo.
Gosto, isto sim, de bijuterias modernas. Aliás adoro me enfeitar com elas.
Mas ao olhar as vitrines das joalherias lembrei-me de um fato marcante na minha vida. Num aniversário dos meus 16 ou 17 anos surpreendentemente ganhei uma jóia do meu pai. Era um trevo de quatro folhas de água marinha e uma folha de ouro numa correntinha também de ouro. Uma linda jóia clássica. Naquela época ainda podia-se usá-las e eu aproveitei muito pois adorei a gentileza do meu pai em me presentear com isto.
O sentimento tinha maior importância para mim do que o valor da peça. 
Anos depois, já com meu filho no colo fui num churrasco do grêmio da empresa onde meu pai trabalhava e resolvi usar o trevinho na corrente, Toda mãe sabe que filho no colo adora agarrar as correntes no pescoço  e eu também sabia mas resolbi arriscar assim mesmo. 
A festa rolava e lá pelas tantas me dei conta de que não tinha mais a minha corrente no pescoço. Meu filhotinho provavelmente arrancou. O local era muito grande e todo gramado mas ainda assim procurei o resto da tarde pela minha jóia e muito arrependida de tê-la usado neste dia. Avisei o gerente do sítio da perda e ele ficou de mandar procurar no dia seguinte. Se procurou mesmo eu não sei mas o fato é que nunca mais apareceu.
Lamento até hoje a perda deste mimo pois nunca esqueci do meu trevinho de águas-marinhas.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Profissão de altíssimo risco

Margot Wölk, uma respeitável senhora alemã de 95 anos, resolveu contar a sua história da Segunda Guerra Mundial.
Contou que foi recrutada à força pela SS de Hitler, juntamente com outras 14 moças, a ser provadora oficial da comida que serviriam ao Führer, que tinha muito medo de ser envenenado. 
Cada garfada poderia ser a última de sua vida  e o terror de morte de Margot não lhe permitia apreciar a boa alimentção que era oferecida ao ditador mesmo em tempos de grande crise de alimentação da população.
"Trabalhou", aos 24 anos de idade,  neste sofrimento de testadora de alimentos supostamente envenenados durante dois anos e meio.



terça-feira, 2 de abril de 2013

Mais algumas fotos

Já faz quase um mês que minhas amigas e eu fizemos um café da manhã, quando nos encontramos na casa da querida amiga Reni. Foi tão bom que me alimenta a alma até hoje. 
Publico aqui mais algumas fotos do acontecimento: