quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fina escatologia - Parte 2

Escrevi aqui sobre o maluco do Joseph Pujol e suas flatulências e que ficou famoso.
Para dar boas risadas adicionais meu filho resolveu ir pesquisar no You Tube, coisa que não lembrei de fazer, para ver se tem algo com som. Tem! Tem um conjunto de cinco videos sob o título Le Petomane, estrelados por Leonard Rossiter que contam a vida do Pujol e sua arte sonora.
Publico aqui a parte 3 em que o artista se apresenta sua performance intestinal ao diretor do Moulin Rouge e é imediatamente contratado.



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Fina escatologia

Nascido em Marseille em 1857, Joseph Pujol descobriu cedo uma inusitada vocação ao ir nadar num lago quando criança: conseguia inspirar água no traseiro e espirrá-la sem problemas. Sua mãe levou-o ao médico que não encontrou nada de anormal no menino.
Depois descobriu que podia emitir sons controlados pelo   esfincter e, já no exército, divertia a companhia com seus ruídos de, como direi, flatulências, imitando trovões e aos poucos começou a emitir a Marseillaise e outras canções tais como a conhecida "Au clair de la lune".
Tal como seu pai tornou-se padeiro mas quis viver vida de artista e foi para Paris tentar ser um artista normal. Não teve muito sucesso.
Somente quando apresentou seu incomum talento para peidar foi contratado na hora pelo famoso Moulin Rouge e sob o nome de Le  pétomane (em francês péter é o nome para peidar) apresentava-se de casaca e luvas brancas e punha-se a trinar canções, sons de violinos e flautas, ruídos da batalha de Austerlitz, vozes de animais e tiros de canhões. 
Noite após noite a plateia delirava e ria até as lágrimas. As mulheres ficavam sem ar por causa de seus corselets e precisavam ser atendidas por enfermeiras. 
O seu talento incomum fê-lo conhecido no mundo todo e rendeu-lhe muito dinheiro. Foi assistido por reis e príncipes e conta-se que deu até uma apresentação especial ao rei da Dinamarca Christian IX.  Cobrou 20.000 francos pela sua flatulência artística. Só para comparar é preciso dizer que  Sarah Bernhardt cobrava 8.000 francos por apresentação especial. 
Le Pétomane  transformou-se no mais bem pago e principal  artista do Moulin Rouge mas começou a haver discordâncias entre o virtuose dos gases e a administração do teatro e ele partiu para carreira solo fundando a Cia. Pompadour com a qual apresentou-se por  muitos anos.
Mas a natureza começou a pregar-lhe peças com o avançar da idade. Durante suas exibições resíduos sólidos começaram a manchar a cueca e a fama. Inicialmente teve de desistir de apresentar os 21 tiros de canhão e aos poucos sua carreira de virtuose dos gases definhou. Em 1914 o humorista dos peidos fez sua última apresentação.

Le Pétomane:


Cartaz do Moulin Rouge:


(Fonte: Spiegel Online)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Está decidido

Acabo de ver no site do Estadão uma entrevista com o velejador Robert Scheidt, nosso maior medalhista olímpico, que ele já decidiu que vai voltar para a classe Laser para a próxima Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016.
Como a classe Star foi eliminada dos próximos Jogos e na qual Robert velejou nos últimos oito anos e conseguiu sagrar-se tri-campeão mundial e obter duas medalhas olímpicas ele chegou a falar em aposentadoria mas, para nossa sorte, decidiu continuar.
Desfez a dupla com Bruno Prada que por sua vez vai para a classe Finn e vai preparar o corpo para os desafios que vem por aí, como diz na entrevista. Começará os treinos em eventos menores e vai intensificar sua preparação a partir de 2013.
Na classe Laser Robert é oito vezes campeão mundial e tem uma medalha de ouro e outra de prata em Atlanta e Atenas, respectivamente.
Tem cacife, portanto, o moço.
Muito boa sorte. Tem sempre a minha torcida!


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dá para acreditar?

Fiquei sabendo agora que o Comitê Olímpico Brasileiro tinha uma meta para estes Jogos de Londres: obter 15 medalhas. Como o Brasil obteve 17 estão comemorando.
Agora estão colocando metas mais ambiciosas para a Rio 2016 querendo que o país fique entre os 10 melhores segundo acabo de ver em matéria do Estadão. 
A "presidenta" assim quer e anuncia-se grande plano de investimento no esporte olímpico. Porque não quis antes? 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Acabou...

Acabaram as Olimpíadas. Que pena.
Adorei assistir os diversos jogos e competições. Foi um tal corre, salta, rema, nada, pula, agarra, arremessa, chuta, derruba, levanta, e não sei mais o quê. 
Acho que os grandes destaques ficaram para Michael Phelps e Usain Bolt. Que fantástico esses meninos super-homens (com hífen ou sem hífen, sei lá)!
É bem verdade que a participação brasileira foi pífia como sempre e nossas estrelas ficaram a dever. Também, jogam todas as fichas em heróis do passado. Não se renovam ou não se formam novos atletas. A política esportiva do Brasil está totalmente errada pois não há esporte-base, base esta que se forma desde criança nas escolas. O Brasil só patrocina esportistas que já tem algo a apresentar. Mas não dão chances para surgimento de novos talentos. O esportista brasileiro é um herói pois  surge só com sacrifício pessoal e individual e esta política (?) não vai formar talentos para a Rio 2016. Nossa participação será novamente abaixo da crítica.
Agora á é tarde: em quatro anos não se formam novos atletas de nível olímpico. Já perdemos o trem.
Os únicos que tem apoio maior que o necessário é o pessoal do futebol e nem assim ganham ouro. Nossa seleção estava lamentável.
Adorei a cerimônia de encerramento em Londres. Muita música, muito rock inglês. Uma open-air party. Os jovens devem ter adorado com toda a certeza.
Também gostei muito da parte brasileira. Eu temia que aparecessem com peladonas com samba no pé mas foi uma apresentação elegante, bem sacada. O Sorriso arrasou. A Marisa Montes também. Em oito minutos não dá prá mostrar muita coisa mas deu prá ver que o Cao Hamburguer é "o cara".
Alguém me explique a ausência da Rainha!!



sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Que pena..

Torci muito para que as meninas da vela classe 470, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, pudessem trazer a medalha de bronze nesta Olimpíada. Fizeram-no em Beijing.  Mas não deu. Tiraram o sétimo lugar na medal race de ventos fracos finalizando em sexto lugar geral e assim encerra-se a participação do iatismo neste evento esportivo mundial.
Uma pena. Não foram bem. Eu esperava mais. Acrescentamos apenas um bronze do Robert Scheidt, no quadro geral de medalhas brasileiro.
Agora inicia-se um novo ciclo olímpico visando a Rio 2016 e não estou vendo renovação nas diversas classes de barcos. E ainda por cima o Comitê Olímpico Internacional - COI - tirou a classe Star, do Robert Scheidt, da categoria de barcos olímpicos, colocando um catamarã  (barco de dois cascos) no lugar. 
Robert Scheidt já fala em aposentadoria. Quatro anos é muito pouco tempo para se destacar mundialmente em nova classe. 


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Última chance

A última chance de ganharmos mais uma medalha no iatismo brasileiro nesta Olimpíada 2012 está nas mãos das mulheres.
Fernandinha Oliveira e Ana Barbachan entram em quinto lugar geral na Medal race pois fizeram um quinto e um quarto lugar nas duas últimas regatas classificatórias mas para conseguirem pelo menos o  bronze dependem de uma série de combinações de resultados das adversárias.
Eu estou torcendo muito...
A medal race é na sexta feira.



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Continuo a torcer

Hoje, terça feira, nossas valorosas meninas Fernandinha Oliveira e Ana Barbachan completaram a sétima e oitava regata tirando o décimo lugar em ambas. 
Continuam em quinto lugar geral, com 53 pontos perdidos, contra 21 das neo-zelandesas que estão em primeirão.
Vamuquevamu!!! 
Hoje foi a medal race para os RSX masculino e Bimba finalizou a empreitada olímpica em nono lugar geral. Parabéns, está entre os nove melhores do mundo.


domingo, 5 de agosto de 2012

Estamos chegando aos finalmentes

Hoje, domingo, o dia iniciou com a disputa do Robert Scheidt pelo ouro e não deu certo. Durante a regata, que durou apenas vinte minutos e com vento fraco e muito perto da costa para que público pudesse ver, a dupla brasileira viu-se envolvida na disputa com os britânicos e quem levou o ouro foram os suecos. Os ingleses  Iain Percy e Andrew Simpsons ficaram com a prata e Robert e Bruno ficaram com a bronze. Sinceramente? Eu achei que ficariam com o ouro, uma pena. Parabéns assim mesmo. Valeu pela batalha enfrentada.
Na 470 feminina Fernanda e Ana fizeram hoje um sexto e um décimo permanecendo na quinta posição com 33 pontos perdidos, já com descarte.
Na RSX masculino Bimba fez um quinto e um décimo oitavo, estando na nona posição e portanto dentro da medal race. Tem 103 pontos perdidos e só alcançam uma medalha de houver algum milagre.
Na RSX feminina Patrícia Freitas fez um glorioso segundo lugar e um oitavo, ficando na décima terceira posição geral e portanto também fora da medal race.
Na Laser Bruno Fontes fez um décimo-sexto e um bom quinto lugar ficando em décimo terceiro geral e, portanto, também está fora da medal race.
Assim resta torcer para Fernandinha Oliveira e Ana Barbachan. Estou nessa.



sábado, 4 de agosto de 2012

Lá vamos nós - Sétimo dia

Temos que continuar a torcer porque ainda temos algumas chances. 
Robert Scheidt e Bruno Prada já tem medalha assegurada e resta saber a cor e amanhã, domingo, é dia de torcer muito para que ganhe a medal race e o seu rival inglês vá mal.
As meninas da 470 feminino estão indo muito bem e na terceira regata fizeram o 14. lugar mas foram à forra na quarta regata que ganharam e agora estão em 5. lugar geral com 31 pontos perdidos. Isto é ótimo. Vamos lá Fernanda e Ana. Ganharam bronze em Beijing e agora tem chances de ir ainda melhor.
Já na Laser masculino, ao final da 10. regata Bruno Fontes ficou em 13. geral e está fora da medal race.
O mesmo acontece na Laser Radial. Adriana Kostiw ficou em 25. geral.
Na RSX masculina o Bimba fez um 4. lugar na sétima regata e um 10. na oitava. Com isto está na 10. posição geral e portanto dentro da medal race. Terá que manter, ou melhor, melhorar para participar da medal race.
Na RSX feminino a Patrícia Freitas fez 16. e 19. na sétima e oitava regata respectivamente e terá de lutar muito nas duas regatas finais para entrar na medal race. Está em 15. geral no momento.

Olha a Fernandinha e a Ana aí:


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Lá vamos nós - Sexto dia

Está cada vez mais difícil a chuva de medalhas na vela brasileira para o que eu e todos torcíamos.
O grande destaque fica para Robert Scheidt e Bruno Prada, na classe Star, que estão em segundo lugar geral após dez regatas corridas. Tem 26 pontos perdidos contra seus maiores rivais, os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, que estão em primeiro lugar com 18 pontos perdidos. No domingo será a Medal Race e, para ficar com o ouro, os brasileiros terão de chegar cinco posições à frente dos ingleses e no máximo uma atrás dos suecos, que também brigam por medalhas. Vamos torcer muito.
No 470 feminino também ainda há chances pois Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan correram apenas duas regatas até agora e fizeram dois quintos lugares. Tem chances de melhorar.
No Finn, após dez regatas corridas Jorge Zarif ficou em 21. lugar e está fora da Medal Race.
No Laser Bruno Fontes, após oito regatas corridas, está em 14. lugar geral e terá de fazer as duas últimas regatas em ótima posição para entrar na Medal Race. Acho que não briga por medalha.
Na Laser Radial Adriana Kostiw está em 24. geral com 152 pontos perdidos após oito regatas corridas. Não vejo nenhuma chance.
No RSX masculino Bimba, após seis regatas corridas está em 14. geral e terá de fazer ótimos resultados nas quatro regatas restantes para entrar na Medal Race. Quem sabe...
No RSX feminino Patrícia Freitas também está em 14. geral após seis regatas. Vale o mesmo que para o masculino. Estou torcendo.



quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Lá vamos nós - Quinto dia


O competente cronista e velejador Murillo Novaes fez um interessante resumo do dia de hoje em Weymouth. Escreve bem e informa bem.
Por falta de tempo porque quero assistir o vôlei do Brasil X EUA e acompanhar a natação e por considerar ele muito melhor do que eu reproduzo aqui o texto dele na íntegra sobre o quinto dia dos velejadores na Olimpíada. 
Com a faca nos dentes hoje, Robert e Bruno se safaram de um dia que poderia ter sido desastroso. Amanhã tem mais!! Pra cima deles alemão!!
Boa tarde, londrino companheiro de olímpiadas sem fim. Eis-me aqui em mais uma missiva resumística, direto da maravilhosa cidade que abrigará 2016, compartilhando as informações de nosso esporte tão maltratado pela mídia geral.
Antes, porém, não resisto e já dou uma da vela de oceano. O incrível Francis Joyon, o francês, que detém o recorde solitário da da volta ao mundo (57 dias) e têm o terceiro melhor tempo absoluto da história(!!), bateu mais um. Ele singrou, solito, 668 milhas (1.237km) no seu trimarã IDEC à uma média de 27,83 nós. Caaaracaaa!!
Bem, voltando à terra do cimento Portland (é sério!) e sua linda vizinha Weymouth. Hoje foi dia super hiper mega power nas águas do canal da Mancha. As duas classes mais técnicas e prestigiadas (a Isaf parece que não sabe disso…) da Vela de monotipos, Star e Finn, tiveram batalhas incríveis nesta quinta-feira de meu Deus.
Nas estrelas, como você e o Edu, de Cabo Frio, estão carecas de saber, a guerra naval envolve uma nave verde e amarela. No Finn, a coisa é com a Dinamarca. Os contendores – imperialistas! – são sempre os britânicos. Humpf!
No Star, a coisa foi simplesmente adrenalizante. Robert Scheidt e Bruno Prada, fizeram duas regatas de recuperação para se manter na posição de prata, mas sofreram sérios ataques nos dois flancos. À frente, Ian Percy e Andrew Simpson (GBR) em dia de primeiro e segundo. Atrás, com um primeiro e um quarto, os almirantes suecos Fredie Loof e Max Salminem, empataram o jogo.
Na primeira boia do dia, a dupla brasuca montou em 15º (penúltimo) e com a garra e competência que só os grandes do esporte têm, galgaram posições até chegar em terceiro na primeira prova, atrás apenas de ingleses e polacos. Na segunda do dia, quase o mesmo: primeira boia em 10º, luta feroz, muita disposição e chegada em quinto.
Agora, a parceria tricampeã mundial, sino-prateada em 2008 e líder do ranking do Star, tem 22 pontinhos, o mesmo que os suecos que perdem no desempate e ocupam o terceiro posto. Para gáudio dos espectadores locais e dos narradores da BBC (ô irritação!!) o British Team tem 13 pontos e ganha precioso espaço nesta reta final rumo ao ouro.
No entanto, na flotilha de mais alto nível de todas, a coisa sempre pode mudar e amanhã teremos mais duas provas para fechar a fase classificatória e partir para a Medal Race no domingo, onde os pontos são dobrados e só os dez primeiros correm. Vamos torcer, meu povo!!
Hoje, é descanso para os laseres, mas não posso deixar de comentar aqui (já que ontem não rolou cartinha) a queda de rendimento, da estrela em ascensão Annalise Murphy, da Irlanda. Depois de vencer as quatro primeiras, a moça conseguiu se enterrar nas duas regatas de ontem (em termos, claro).
Explicações místico-pessimistas diriam que foi a energia negativa do olho grande geral depois que ela fez todas as manchetes do mundo. Os místicos-positivos devem achar que foi a energia do planeta balanceando as coisas depois de tantos triunfos seguidos.
Os freudianos, sabendo que o mastro é um evidente símbolo fálico, podem dizer que foi a inveja do pênis, já que papai treinou (e papou) mamãe olímpica no passado. Os escribas, como eu, não sabem nada… Mas registram o fato de que com um 8º e um 19º ontem, a concorrência belga agradece e comemora estar agora a apenas dois pontos da liderança na Laser Radial, que ainda é de Murphy. A velejadora, não a lei. Que fique claro!
Voltemos ao presente.  Na classe Finn o irado (eu estava em Perth) ídolo inglês Ben Ainslie – outro, além de Robert Scheidt, que deve alcançar Torben Grael em número de medalhas olímpicas, cinco –, está em disputa feroz com o dinamarquês Jonas Høgh-Christensen.
O britânico Carlos Benedito Ainslie, venceu a primeira regata de hoje e viu o rival chegar em oitavo. Na segunda, Ainslie foi terceiro e Høgh-Christensen quarto. Sendo assim, no topo da súmula consta ainda o danês com 18 pontos, mas o inglês com 21 vem babando. O croata tem 34 pontos em terceiro. Fervendo!
Nosso bebeólico zarifinho, o atleta mais novo de Pindorama na excursão londrina, mandou sua melhor regata hoje, 14º na primeira do dia. Quem se ligou na RMC, a Rede Manza de Comunicações, no www.murillonovaes.com, feici, tuiti, etc. viu que na segunda prova Jorginho fez um 21º e agora ocupa a 19ª posição com 121 pontos. Assim como o Star, o Finn termina a série de 10 regatas amanhã, só que a Medal Race deles é no sábado. Vai ser bonito!
Na RS:X feminina, Patrícia Freitas, a mulher que manda no seu Jorge, fez um 13º e um 17º hoje e já com o único descarte computado, está na 14ª posição com 67 pontos. A incrível Marina Alabau (ESP) lidera com 7 pontos perdidos, Zofia Noceti-klepacka  da Polônia tem 12 e a israelense  Lee-el Korsiz (não confundir com El-Al, embora as duas voem) tem 15 pontos.
Na RS:X masculina, Ricardo “Bimba” Winicki, teve um dia ruim hoje. Com um 14º e um 22º, Zibimba se afastou da zona da Medal Race e está agora em 14º geral, depois de 6 regatas, com 66 pontos, já descontado o descarte. O holandês Van Rijsselberge lidera com 6 pontos. Germânia, 17 pontos; Polônia, 19 pontos, e Inglaterra, 19 pontos, estão por ali, emboladas no caminho que leva aos degraus do pódio. Amanhã rola folguinha pros prancheiros, machos e fêmeas!
Na parte desbrasucada do torneio olímpico, hoje rolou a estreia do 470 masculino (Calma! Fernandinha e Ana estreiam amanhã, no 470F) e com duas regatas, claro, os inglese lideram, seguidos por Áustria e Finlândia. No 49er, já rolaram oito de 15 regatas e, por enquanto, a Union Jack está na três bandeiras do pódio. Pela ordem: Austrália, Grã-Bretanha e Nova Zelândia lideram. Os tugas Xico Rebello de Andrade e Bernardo Freitas continuam em quarto geral, ó pá! Go Tugs!! Ou em português castiço: vão rebocadores!!
No match race feminino, o trio da australopiteca cangurulândia, Price/Curtis/Whitty continua 100% com 10 vitórias em 10 matchs! Caraca! As russas estão com 8 vitórias em 9 matchs e as hispanas com 7 em 10. E amanhã é descanso para a mulherada pegar um frio na praia de veraneio do sul da Grande-Bretanha. E isso é tudo para o momento!
Fui!! Sem mais…
 Murillo Novaes

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Lá vamos nós - Quarto dia

Numa média de ventos de aproximadamente 15 nós nossos valentes velejadores brasileiros não tiveram um bom dia hoje em Weymouth, na Olimpíada 2012;
Foi também dia de descanso nas classes Star e Finn.
Na Laser Bruno Fontes cravou um 10. lugar na quinta regata e fez o 27. lugar na sexta regata. Assim, está na 13. posição, com 60 pontos perdidos, já com descarte. Terá de lutar muito para melhorar a performance.
Adriana Kostiw, na Laser Radial, fez o 25. lugar na quinta regata e melhorou um pouco na sexta, fazendo um 17. Está agora na 21. posição geral com 95 pontos perdidos.
O Bimba, na RSX masculina, fez um 8. na terceira regata e um 21. na quarta regata, estando agora na 12. posição, com 54 pontos perdidos, ainda sem descarte.
Na RSX feminina a Patrícia Freitas alcançou o 16. e o 12. lugar na terceira e quarta regata respectivamente, ficando em 13. lugar geral, com 54 pontos perdidos, sem descarte.

RSX masculino: