sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lazer

Tarefas cumpridas, deveres caseiros feitos, mamãe visitada e seus problemas resolvidos, todos os dias chegam  minhas horas de lazer nesta minha vida de aposentada.
Os livros, tapetes e principalmente a internet são minhas grandes companheiras de vida boa.
Aprendi a baixar filmes para assistir. Foi um duro aprendizado orientado pelo meu amigo Fernando e meu sobrinho Christian. Obrigada aos dois.
Baixar filmes é uma ciência à parte, cheia de mistérios, percalços e programas a serem baixados. Cada filme dos mais diferentes sites tem uma extensão diferente e precisei aprender a driblar os problemas. É um tal de .avi, .rmvb, . dvix e demais sopas de letrinhas, acompanhado de programas de baixa como torrent, codecs, etc. Sem falar nos problemas com as legendas.
Não é mole não. Toda vez que baixava alguma coisa tinha medo de danificar o meu notebook fofíssimo.
Salvo prova em contrário acho que agora aprendi de vez e já estou me deliciando com vários filmes novos e antigos que adoro.
Vou virar crítica de cinema já, já!



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Criatividades

A inventolândia não para...
Criaram até mesmo bastão de manteiga. Parece aquele tubinho de cola Pritt.
Deve ser bom para levar em pique-niques, desde que se tenha preguiça de passar a manteiga no pão em casa mesmo.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Régua de cálculo

Dia desses estava lendo uma reportagem numa revista alemã que descrevia os arcabouços dos museus e esta matéria era sobre museus de tecnologia. Mostrava muitos computadores, calculadoras, telefones fixos e celulares à espera de seleção e catalogação para serem  incluídos no acervo do museu.
Identifiquei vários computadores que usei durante a vida bem como telefones e celulares. Aliás, é preocupante ver como a tecnologia envelhece rápido. O meu celular atual tem mais ou menos três anos e já é peça de museu com toda a certeza. Mas eu não ligo. Está funcionando a contento.
Mas o que me chamou a atenção neste museu foi uma régua de cálculo!
Algum jovem já viu uma régua de cálculo? Duvido.
Uma das lembranças mais fortes que tenho do meu pai, que era engenheiro, era ele sempre com sua régua para cima e para baixo. Usava-a no bolso do paletó ou da camisa e puxava-a sempre que havia algo próximo de uma medição ou cálculo a ser feito. Eram inseparáveis. 
Ensinou-me os primeiros passos para usá-la mas era péssimo didata e não lembro de mais nada pois já sou da geração das calculadoras. Ainda bem.
Fiquei surpresa ao verificar no Google que apareceram 268 mil citações e que ainda são vendidas! Durante  a minha vida não conheci ninguém que as usasse. Alguém conhece?







quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Corrupção

Ultimamente tem havido uma mobilização popular maior contra a corrupção que sempre correu solta nesta terra. Atribuo isto ao alto grau de crimes que tem ocorrido, a vigilância da imprensa que tem sido muito atenta a este problema e ao alto grau de indignação do povo.
Tenho observado que nas redes sociais é tema recorrente e esta mobilização tem sido destacada inclusive na imprensa internacional (Oh, delícia de internet para poder ler notícias do mundo inteiro)
No Rio do Janeiro fizeram a manifestação das vassouras plantadas na areia da praia e saiu  no Le Figaro da  França.
A passeata posterior saiu na imprensa alemã, mais precisamente na Focus.


Provavelmente saiu em muitos outros lugares e mídias.
Resta saber se os corruptos e corruptores vão se tocar... ou não.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Carlos Drummond de Andrade

"Há livros escritos para evitar espaços vazios nas estantes"

Já topei com muitos deles na minha vida profissional...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Padres católicos

Dia desses soube pelo noticiário que uma tal de Associação de Vítimas dos Padres Pedófilos está entrando com uma ação de indenização na Côrte Penal Internacional de Haia contra o Papa Bento XVI e demais altas autoridades do Vaticano. Alegam que o Papa e as autoridades sabiam das práticas pedófilas de seus padres em vários países e nada fizeram encobrindo e minimizando os delitos.
Acho muito justo. 
Resta saber se a Côrte vai aceitar a queixa visto que é tribunal de crimes de guerra e contra a humanidade e como fará para conseguir a presença dos acusados e julgá-los. A Igreja Católica, sabe-se, já pagou cifras milionárias de indenizações à vítimas e isto só já é uma confissão de culpa.
Sempre que este tema vem à baila lembro-me da minha própria horrorosa experiência com um padre no tempo que eu era uma pré-adolescente ingênua e desavisada.
Corriam os anos 50 e eu diariamente voltava da escola no mesmo horário e perto da minha casa havia um seminário de padres, na zona sul de São Paulo. 
Tempos em que os padres ainda andavam de batina preta e, portanto, facilmente identificáveis. E havia muitos na região.
Um deles cismava de me esperar todo dia na esquina por onde eu passava e me abraçava e seguia andando comigo me segurando com fôrça, acariciando-me. O estranho era que passávamos diante de muitas casas e cruzávamos com pessoas e ninguém dizia nada. Eu ficava cada dia mais envergonhada pois instintivamente sentia que algo estava errado e era de uma tal ingenuidade que não conseguia dar um basta naquilo. Tentava desvencilhar-me do raio do padre e não compreendia o que aquilo significava. Só sentia vergonha. 
Certo dia meu pai desceu a rua de carro e viu a cena. Fez eu entrar no carro e me deu uma bronca enorme. Mas não interpelou o padre. Aí é que fiquei apalermada. Senti-me muito injustiçada.
Resolvi o problema da única forma que soube fazer: mudei o percurso de casa, aumentando em algumas quadras o meu trajeto.
Quantas crianças indefesas este padre terá molestado?
Mas a vida ensina: ai do padre se topasse comigo hoje!


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Lindo

Recebí estas imagens diretamente do Van Gogh Museum porque curtí o museu via Facebook. Achei lindas mas estão desfocadas por um tal programa Tilt-Shift que, aprendí hoje, é moda atualmente para publicar fotos. Não achei graça nenhuma mas resolví postá-las assim mesmo porque me encantaram. Muitos destes quadros eu ainda não conhecia.
Tentei também publicar como um slide show para ficar mais bonito mas não deu certo. Tenho muito a aprender.
Vai assim uma linguiça de obras de muita arte do grande pintor, gênio das côres:

















terça-feira, 13 de setembro de 2011

Lixo cósmico

Vejam esta ilustração artística do nosso planeta com seus 12.500 satélites, sondas e outras traquitanas orbitando em volta de nossa terrinha.
Fico imaginando os foguetes lançados ziguezagueando no meio dessa tralha toda. Não bastasse o lixo e a poluição no nosso planeta, ainda temos o entulho cósmico.



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Luz eterna em Livermore

Em Livermore, a 70 km de São Francisco, na Califórnia, há uma lâmpada mundialmente famosa.
Instalada e acesa em 1901 funciona até hoje na central de bombeiros da cidadezinha.
Em 2001, ao completar 100 anos foi feita uma grande festa e agora, ao completar 110 anos, novamente os cidadãos reuniram-se para festejá-la.
Esta lâmpada de apenas 4 Watts representa um grande mistério pela sua longevidade e ninguém ousa sequer encostar nela para não ser responsável por algum dano.
Como não poderia deixar de ser hoje tem até um website.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Leituras


Gosto de ler biografias. No momento estou lendo a biografia romanceada do pintor Pieter Paul Rubens escrita por um autor húngaro, Zsolt v. Harsanyi,  de 1953.
Ao contrário do acontece com a maioria dos artistas Rubens ( 1577 – 1640) começou com apoio da mãe, não viveu na miséria, teve bons mestres e logo conseguiu emprego como pintor privado do Duque de Mantua. Era marcante sua habilidade, sua sociabilidade e tino para os negócios e ainda cedo progrediu.
Nasceu em Siegen, na Alemanha, mas sua família é de Antuérpia, Holanda, onde viveu e estudou. Com sua arte barroca conseguiu influenciar toda a realeza européia.
Lí também outras biografias romanceadas deste mesmo autor, tais como Lizst e um pintor húngaro de que nunca tinha ouvido  falar, Muncakczy.
Antigamente dependíamos de ilustrações dos próprios livros e outros para conhecer as obras dos artistas. Hoje a junção de um bom livro e as maravilhas da internet suprem com maestria estas necessidades. Nada como uma boa gooooglada e tem-se museus e obras à disposição. É perfeito.
Foi o  que aconteceu com o pintor Muncakczy: apreciei todos os seus quadros.
Agora pesquiso o grande Rubens e me deleito, embora não goste muito da arte barroca mas sei dar valor aos seus trabalhos. Ví obras suas no Metropolitan de Nova York e lembro de ter ficado embasbacada com a perfeição de seus traços.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Videocassetada


Tomei hoje um tombo digno das videocassetadas do programa do Faustão.
Estava carregando minha avenca da cozinha para sala e, com a visão obstruída pela planta, não ví que havia deixado um rodo com pano perto da porta. Pisei no rodo, o cabo bateu no meu braço e meu pé enroscou no pano e tropecei. Como o espaço alí é minúsculo, ao tropeçar batí a cabeça na parede e meu óculos caiu dentro da planta.
Mas não soltei a avenca. Fui dar um passo para trás mas como o pé ainda estava enroscado no pano acabei caindo com a cara dentro da pobre planta que parece muito delicada mas na verdade é bem resistente e levei outra batida, dessa vez na cabeça, do cabo do rodo.
Mas não soltei a avenca. Fiz um inventário rápido e ví que nada me aconteceu e a avenca voltou para o seu lugar.
O que diria Faustão se isso tivesse sido filmado? “Loira se enrosca na avenca?”