Militei durante décadas no iatismo, esporte que adoro e com o qual estive atuando desde a década de 60. Comecei como proeira, ou tripulante, mas por ser baixa e magra não fazia muito sucesso entre os comandantes. Só era disputada à tapas em dias sem vento quando a minha condição física era uma vantagem. Mas eu, jovem, me vingava e escolhia o comandante mais bonito e charmoso.
Tempos depois aprendi a ser juíza e trabalhei muito nisso apenas pelo amor ao esporte e poder ficar sempre envolvida com os velejadores.
E, através do tempos, colegas de trabalho e amigos de fora deste ambiente espantavam-se com meu entusiasmo e a frase mais recorrente que ouvi ao longo dos anos foi a de que "não entendo este esporte".
Realmente é difícil explicar com poucas palavras pois é preciso ver e acompanhar.
É esporte difícil, requer habilidade, inteligência, conhecimentos de meteorologia e domínio da arte.
Este dias encontrei um vídeo no site Dias de Ilha, muito bem filmado, que mostra um treino dos meus amigos Rick e Baby que estão se preparando para o pré-olímpico que acontecerá logo mais em fevereiro em Búzios. Mostra etapas da montagem do barco sem ser chato e mostra muito bem as manobras que são necessárias para a condução do barco, a agilidade e destreza do proeiro e a afinação da equipe.
O barco é da classe 470, de duas velas e um balão que somente é içado quando o vento vem de popa.
O vídeo não mostra uma regata, que também é de difícil compreensão para os leigos, mas eu ainda hei de encontrar algo bom para publicar e que explique porque os barcos se espalham pela raia de uma regata e acabam todos no mesmo lugar. Isto também sempre me foi perguntado.
Veja que bacana:
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