O tempo está sendo traiçoeiro. Está me pregando peças.
Há muito que já não conto o passar do tempo em anos, mas sim em décadas. Fica mais fácil relembrar uma vez que já vivo tanto. Sempre caio na esparrela de achar que as coisas são imutáveis e quando percebo o tempo já modificou tudo.
Por exemplo, sei muito bem que meu filho tem 36 anos, está casado e tocando sua vida mas tenho a tendência de querer protegê-lo pois tenho dificuldades em observar o inexorável passar do tempo e ver que ele pouco precisa de mim.
Esta passagem do tempo está sendo muito rápida, algoz das minhas lembranças e me prega peças a todo instante, como já disse lá no começo.
Novamente senti impacto forte ao ler ontem matéria no Estadão sobre o Robert Scheidt. Conheço-o desde que nasceu, lembro dele criança velejando sempre com seu chapeuzinho branco e mal sabíamos a joia rara que tínhamos em nosso meio.
Pois não é que nesta matéria ele declara que já tem 39 anos e precisa cuidar do corpo, aprimorar seus treinamentos físicos?
Sempre soube a idade dele e que ganhou sua primeira medalha olímpica de ouro em 1996 em Atlanta, lá se vão 16 anos e já ganhou várias outras e é hoje um dos melhores velejadores do mundo.
Mas a declaração nua a crua dele de que já tem 39 anos me causou forte comoção. Como assim? Já passou tanto tempo? Como pôde passar tão rápido?
Impressionante esta máquina do tempo.
Há muito que já não conto o passar do tempo em anos, mas sim em décadas. Fica mais fácil relembrar uma vez que já vivo tanto. Sempre caio na esparrela de achar que as coisas são imutáveis e quando percebo o tempo já modificou tudo.
Por exemplo, sei muito bem que meu filho tem 36 anos, está casado e tocando sua vida mas tenho a tendência de querer protegê-lo pois tenho dificuldades em observar o inexorável passar do tempo e ver que ele pouco precisa de mim.
Esta passagem do tempo está sendo muito rápida, algoz das minhas lembranças e me prega peças a todo instante, como já disse lá no começo.
Novamente senti impacto forte ao ler ontem matéria no Estadão sobre o Robert Scheidt. Conheço-o desde que nasceu, lembro dele criança velejando sempre com seu chapeuzinho branco e mal sabíamos a joia rara que tínhamos em nosso meio.
Pois não é que nesta matéria ele declara que já tem 39 anos e precisa cuidar do corpo, aprimorar seus treinamentos físicos?
Sempre soube a idade dele e que ganhou sua primeira medalha olímpica de ouro em 1996 em Atlanta, lá se vão 16 anos e já ganhou várias outras e é hoje um dos melhores velejadores do mundo.
Mas a declaração nua a crua dele de que já tem 39 anos me causou forte comoção. Como assim? Já passou tanto tempo? Como pôde passar tão rápido?
Impressionante esta máquina do tempo.
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