quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Escrava das horas

Estou tentando parar de fumar. Pois é, décadas de fumacê, alguns cigarros com imenso prazer, outros por puro hábito. Sem falar que atualmente está difícil fumar livremente pois em todos os lugares há restrições e não existe nada mais chato do que sair de um restaurante, por exemplo, e ir fumar na calçada.
Analisei a questão friamente e confesso que descobrí que o hábito mecânico de acender o cigarro se sobrepunha em muito ao prazer. Passei a ocupar minhas mãos com todo tipo de trabalho, caseiro, tapeçaria, leitura, etc. e tive algum resultado diminuindo os cigarros. Mas não está sendo suficiente.
Tomei uma resolução: como estava fumando mais ou menos dois maços por dia decidí diminuir paulatinamente e me obriguei a fumar apenas de hora em hora para depois ir aumentado os intervalos até acabar de vez.
E é aí que o bicho tá pegando: além de ser escrava do cigarro virei escrava do relógio pois fico marcando o tempo ansiosamente para poder acender outro.
Já me recomendaram um monte de remédios e emplastros de nicotina mas conversei com um farmacêutico que disse para tomar cuidado pois não se pode, acima dos 60 anos, sair tomando medicação a êsmo.
Ai, ai, ai. Está difícil.

4 comentários:

Unknown disse...

Muito bem, apoio totalmente a sua decisão de parar de fumar.

Anônimo disse...

Ter apoio, Fernando, é tudibão

Arquitetas disse...

que tal meditação?! Força, sogrona!
Bjs, Lê.

Helga disse...

Obrigada, Lê.
Meditação não é meu forte
bjim