terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Viajem ao Caribe - Velocidade máxima

Sandra Bullock e eu temos algo em comum: estivemos em St. Maarten na mesma época.
Eu não a ví mas minha cunhada sim e disse que é mais bonita ao natural do que nos filmes.
A surpresa na ilha naquela época era que estavam preparando a cidade cenográfica do filme Velocidade Máxima 2, aquele ruinzinho em que o navio não pode parar e entra na ilha e dalí a um tempo iam começar a rodar o avanço do navio.
O navio estava para chegar o que explica a presença dos marinheiros americanos arrogantesinhos que vimos na nossa chegada. A ilha já estava cheia de trabalhadores do filme e era o assunto do momento.
Um dia fomos de barcaça para a ilhota do Pinel, isso mesmo, Pinel com pronúncia francesa, onde há um restaurante beira-de-praia charmosíssimo com um cozinheiro francês, loiro, lindo, de olhos verdes que ia buscar num cesto no mar as lagostas pedidas pelos clientes. E cozinhava bem. Fazia muito sucesso entre a mulharada e sabia disto.
Nadamos e fizemos amizade com uns gringos americanos e demo-lhes carona de volta à Marigot. Eram funcionários do filme, um era camareiro das roupas e outro trabalhava com máquinas. Não entendí bem que máquinas. Será que foi este camareiro o responsável pelo erro grotesco do filme, quando um ator da trama cai na água com camisa branca e segundos depois emerge com camisa xadrez escura? Ha, ha, ha...
Aliás, dar e pegar carona é a coisa mais comum na ilha. Não havia quase transporte público e o que tinha era ruim. Somente as crianças tinham bom transporte escolar: são aqueles ônibus amarelos de filme americano. Todo dia às 4 da tarde o trânsito pára em todo lugar porque os estudantes embarcam e são levados para suas casas. As pessoas combinam compromissos para  antes ou depois do trânsito das crianças. Um charme.
Charme nesta ilha não falta, até as placas dos carros são simpáticas pois vem com a inscrição “The friendly island”.

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